Objetivo
A Parups, S.A. aposta na criação
de valor para o acionista que se materializa na maximização da recuperação do
esforço público inerente à nacionalização e reprivatização do BPN.
Valores Estratégicos
Os vetores estratégicos que sustentam a atuação da gestão da sociedade são os seguintes:
. Recuperação de Créditos;
. Venda/Liquidação de Ativos;
. Adequação da estrutura de funcionamento da Empresa
Orientações Estratégicas Específicas para a Parups
1. Garantir a melhor gestão, a sua estabilidade e
recuperação de ativos num enquadramento racional de “best practice”,
assegurando a máxima rendibilidade, garantindo em todo o tempo o cumprimento
dos princípios de boas práticas e de ética empresarial;
2. Identificação de soluções adequadas à tipologia
de cada grupo de ativos (financeiros e não financeiros), privilegiando a sua
alienação.
Síntese do ano 2016
A
gestão da Parups, S.A. continua a ser assegurada pela estrutura orgânica da
Parvalorem, S.A., a empresa que agregou todo o quadro de pessoal.
Os
ativos financeiros representam cerca de 84,2% do total do ativo líquido da
sociedade, sendo que as Unidades de Participação em Fundos Imobiliários
representam cerca de 81,3% do total do ativo. São, pois, as Unidades de
Participação em Fundos Imobiliários a grande componente de ativos sob gestão
pelo que qualquer perspetiva de futuro passa sempre por operações que envolvam
estes fundos.
Situação
ainda mais relevante, na medida em que a Parups, S.A não tem qualquer
intervenção na gestão dos fundos dos quais detém participação, nem nas
políticas por si adotadas. Desta forma é imprescindível a manutenção da
colaboração e coordenação da gestão da PARUPS, S.A., da PARPARTICIPADAS, SGPS,
S.A., e da Imofundos, SGFII, S.A., na qualidade de sociedade gestora dos fundos
imobiliários, para que a Parups, S.A. possa cumprir com o principal objetivo
que lhe foi proposto pelo acionista, a recuperação dos ativos, estando esta
recuperação de ativos fortemente condicionada e exposta ao mercado imobiliário.
A
heterogeneidade da carteira de imóveis detida, nomeadamente quanto à sua
tipologia, qualidade, valor de avaliação e localização geográfica, quer quanto
à sua antiguidade na carteira e estado de conservação, explica a falta de
liquidez de alguns imóveis, bem como o facto da receita obtida com a alienação
de imóveis não ter uma correlação direta com o número de imóveis vendidos, nem
com o esforço comercial na sua venda ou na sua gestão.
Ainda
assim, o ano de 2016 foi particularmente generoso no que diz respeito à
alienação de imóveis, tendo sido o melhor ano desde sempre, quer em termos de
imóveis escriturados, quer em valor de vendas.